Nasceu em Tabatinga em 12 de abril de 1878. Professor, jornalista, advogado, foi chefe e delegado de Policia de Manaus, diretor do Teatro Amazonas, promotor publico, dramaturgo e poeta. Integrou a equipe de governo dos governadores Constantino Nery e Antonio Bittencourt. Professor de Francês da Escola de Comércio Sólon de Lucena e do Ginásio Amazonense Pedro II Fundador e diretor do Externado Durand, em Manaus. Membro fundador da Academia Amazonense de Letras. Escreveu : Aventuras Policiais de Simão cubas, 1909; O homem cambaio, 1909; A marquezinha, 1920; O morto que riu, 11925; Sono de criança, 11926; Intercambio mental, 1928; O Guaribano; 1929; O carriça, 1931; A hipótese das cebolas, sob o pseudônimo de Julio Dornelas. Faleceu em 23 de março de 1937.
Uma das ruas de São Paulo, no Jabaquara, tem seu nome.
ARQUIVO NOVO PARA CONFERÊNCIA
Foto do Coriolano Durand, 10.04.1910, Correio Esportivo, nº 2.
Notícia da morte de Coriolano Durand, em 23, 24, 25, 26 de março de 1937.
CORIOLANO DURAND
Robério Braga
Nasceu no Forte de Tabatinga em 12 de abril de 1878 e faleceu em Manaus/Rio em 23 de março de 1937. Professor, jornalistas, advogado criminalista, foi Chefe e Delegado de Polícia da capital, Diretor do Teatro Amazonas, Promotor Público e Procurador-tesoureiro do Município de Manicoré. Dramaturgo e poeta.
Estudou na Escola do professor Nicolau Tolentino, concluindo curso no Colégio Americano José Veríssimo, iniciou o estudo secundário no Atheneu Amazonense, dirigido por Jonathas Pedrosa. Os exames preparatórios fez no Liceu, e no Rio fez a Escola Politécnica. Foi proprietário rural no Madeira e exerceu atividade pública em Manicoré.
Professor por concurso para escola primária noturna em Manaus e do Atheneu Amazonense sob a direção do professor José Estevam. Era regente de Português, substituindo a Júlio Nogueira, e no Ginásio a José Fernandes Veiga. Fundou o Externato Durand.
Trabalhou no governo como Auxiliar de Secretário na administração A. Constantino Nery e foi Oficial de gabinete do Governador A. Bittencourt.
Escreveu no jornal Amazonas, foi redator de O Imparcial e colaborador de O País, no Rio trabalhou com Simplicio Coelho.
No concurso para professor de Francês do Ginásio Pedro II, empatou com Carlos Chauvin, mas foi nomeado a 8 de fevereiro de 1909. Foi também professor de Francês na Escola de Comércio Sólon de Lucena.
Autor de:
Aventuras Policiais de Simão Cubas (CI)
A Ilustração, setembro, 1909, ano 1, nº 5.
Aventuras Policiais de Simão Cubas
A Ilustração, nº 5, 1 de setembro de 1909.
(continua 6, 7 e 8)
O homem cambaio (Cont.)
1 de outubro de 1909 – A Ilustração, ano 1, nº 7, e ano I, nº 6 – 15 de setembro de 1909.
Aventuras Policiais de Simão Cubas (CI)
I – O homem cambaio
A Ilustração, 15 de outubro de 1909, ano 1, nº 8.
A Marquezinha
Revista da Academia Amazonense de Letras, ano 1, nº 1, julho, 1920.
(O poeta em 1 ato com música de Sobreira Lima)
Zachen Sunk (episódio tráfico em um ato) – (poema)
Redempção, dezembro, 1924, ano 1, nº 11.
O morto que riu
A. M. Gaston Leronx
Redempção, ano I, nº VII, maio, 1925.
Para ler e escrever números
Redempção, ano I, nº IX, novembro/dezembro, 1925.
Sonho de criança, mágoa de velho
Redempção, julho, 1926.
Intercâmbio Mental
Amazonida, ano 1, nº 17, fevereiro, 1928, Manáos.
O Guaribano
Equador, outubro, 1929, Manáos.
O carriça
Redempção, nº 14, junho, 1931.
Sonho de criança, mágoa de velho
Cabocla, julho, 1936, Manáos
A Chama (drama)
A hipótese dos cebolas
Revista Cá e Lá, sob o pseudônimo de Júlio Dorneles.
O mistério da estrada de Centra.
A escola foi fundada em 1872 em conjunto com o bacharel Leopoldo de Mattos Ribeiro, no bairro da Nova Matriz, rua da Palma, atual de Saldanha Marinho, funcionando até 1891 e sendo premiada, várias vezes, pela administração da Província.
Coriolano Durand nasceu no Forte de Tabatinga, Estado do Amazonas, em 12 de abril de 1878 e faleceu em 23 de março de 1937. professor, jornalista, advogado criminalista, foi Delegado e depois Chefe de Polícia da capital, Diretor do Teatro Amazonas, Promotor Público e Procurador-tesoureiro do Município de Manicoré. Dramaturgo e poeta.
Estudou as primeiras letras no Colégio Marinho, dirigido por seu fundador o professor Pedro Ayres Marinho e na Escola do professor Nicolau Tolentino, em Manaus, concluindo o curso no Colégio Americano, do professor José Veríssimo. Iniciou os estudos do curso secundário no Atheneu Amazonense, dirigido pelo médico e político Jonathas Pedrosa. Os exames preparatórios fez no Liceu Amazonense, e, no Rio de Janeiro, cursou a Escola Politécnica. Foi proprietário rural no rio Madeira onde exerceu atividade política no Município de Manicoré.
Professor mediante concurso público para a escola primária noturna de Manaus e do Atheneu Amazonense sob a direção do professor José Estevam, era regente da cadeira de Português, substituindo a Júlio Nogueira, na Escola Complementar do sexo masculino, em Manaus, e no Ginásio Pedro II substituiu a José Fernandes Veiga. Foi o fundador do Externato Durand.
Trabalhou no governo do Estado como Auxiliar de Secretário na administração de Antônio Constantino Nery e foi Oficial de Gabinete do governador Antônio Clemente Ribeiro Bittencourt.
Escreveu no jornal Amazonas, foi redator de O Imparcial, ambos de Manaus, colaborou em jornais da Paraíba e em O País, de circulação no Rio de Janeiro. Na advocacia trabalhou ao lado de Simplício Coelho de Rezende.
No concurso para professor de Francês do Ginásio Pedro II, empatou com Carlos Eugênio Chauvin, mas foi nomeado a 8 de fevereiro de 1909. Foi também professor de Francês na Escola Técnica de Comércio Sólon de Lucena.
No período da administração municipal do dr. Jorge de Moraes, viajou à Europa na condição de representante oficial do Município para negociar a efetivação de um empréstimo que permitisse a encampação das empresas de capital inglês Manáos Improvements e Manáos Markets, concessionárias do Mercado Público, do Matadouro de Manaus e do Serviço de Águas e Esgotos. Ao retornar da missão, passou a ser empregado da Fábrica de Cerveja Amazonense, como Ajudante de Guarda-livros.
Em 1924, quando do movimento militar e popular que afastou da administração o governo Rego Monteiro, pronunciou inflamado discurso a favor de Ribeiro Júnior, chegando a ser preso, logo em seguida, quando da interventoria Alfredo Sá.
Na administração municipal de José Francisco de Araújo Lima (1926/29), foi Secretário da Prefeitura de Manaus e, quando do período do Tenente Emanuel de Morais, recebeu a incumbência de construir oito bangalôs na praça da Saudade, sendo também o autor dos referidos projetos.
No governo interventorial do capitão Nelson de Mello, foi diretor do Teatro Amazonas.
Anísio Jobim em seu A Intelectualidade no Extremo Norte, dado a público em 1934, como contribuição ao estudo da literatura amazonense, ao analisar a contribuição de Coriolano Durand preferiu ressaltar, primeiro, o seu poder de contista, mas afirmou:
“… Mas a sua atividade, definindo-lhe o talento, tem sido no gênero teatro onde a visão do comediógrafo se acentua em linhas palpitantes…”
Integrou o grupo de fundação da Academia Amazonense de Letras, na cadeira de José Veríssimo na qual foi sucedido por Djalma da Cunha Batista.
Dentre outros estudos escreveu:
– Des Alterations Phonetiques, tese de concurso à cadeira de Francês.
– Vende-se (vaudeville), em 3 atos, premiado na Exposição Nacional de 1908, no Rio de Janeiro com medalha de prata.
– A Chama, alta comédia em 3 atos.
– Marquezinha (opereta) para crianças com música de Sobreira Lima.
– Aventuras Policiais de Simão Cubas (CI)
A Ilustração, setembro, 1909, ano 1, nº 5
– Aventuras Policiais de Simão Cubas
A Ilustração, nº 5, 1º de setembro de 1909. – (continua 6, 7 e 8) –
– O homem cambaio (cont.)
1º de outubro de 1909 – A Ilustração, ano 1, nº 7, e ano I, nº 6 – 15 de setembro de 1909.
– Aventuras Policiais de Simão Cubas
I – O homem cambaio
A Ilustração, 15 de outubro de 1909, ano 1, nº 8.
– A Marquezinha
Revista da Academia Amazonense de Letras, ano 1, nº 1, julho, 1920.
(opereta em 1 ato com música de Sobreira Lima).
– Zacheur Sunk (epsódio trágico em um ato) – (poema)
Redempção, dezembro, 1924, ano 1, nº 11.
– O morte que riu
– A. M. Gaston Leronx –
Redempção, ano I, nº VII, maio, 1925.
– Para ler e escrever números
Redempção, ano I, nº IX, novembro/dezembro, 1925.
– Para ler e escrever
Redempção, novembro/dezembro, 1925.
– Sonho de criança, mágoa de velho
Redempção, julho, 1926.
– Intercâmbio Mental
Amazonida, ano 1, nº 17, fevereiro, 1928, Manáos.
– O Guaribano
Equador, outubro, 1929, Manáos.
– O Carriça
Equador, outubro, 1929, Manáos.
– Sonho de criança, mágoa de velho
Cabocla, julho, 1936, Manáos.