ARQUIVO PARA CONFERÊNCIA
Floriano Peixoto em Manaus
_______ José Nery
Princesa D. Leopoldina
Princesa Isabel
Seminário Espiscopal (1871)
Adriano Xavier de Oliveira Pimentel
Estrada de Ferro Madeira-Momaré (1871)
Estabelecimento dos Educandos
Seminário
Asilo N. S. da Conceição
Baião do Rio Branco
Cais (1871)
General João Guilherme Burce
Col. Tibúrcio Ferreria de Souza
Antonio da Cunha Mendes
Genesino Braga
Hospital da Caridade
Pe. Daniel Pedro Marques de Oliveira (Rep. 1871)
Ver anais da ALP – 02.04.1872
Sociedade Atheneu de Artes
Sociedade Harmonia Amazonense
Lago da Imperatriz, parte do Espírito Santo, Travessa da Glória, rua do Imperador.
Ginásio
Henrique Barbosa de Amorim, Agrégio de Menezes, Manoel M. Leão, Pedro A. Marinho.
Augusto Elisio de Castro Fonseca, Gentil Rodrigues de Souza.
F. cel. João Evangelista Nery da Fonseca.
Pe. Daniel faleceu em Silves em 24.09.1881, quando da benção da matriz de Santarém.
Em 1869, 26 julho o Pe. Santos ____ fundou em Mao o Asilio N. S. da Conceição. Exonerando a 29.02.1876 do cargo de Vigário Geral do Amazonas.
Floriano Peixoto
“de aparência insignificante, magro, franzino, pálido, funções de caboclo, mais parecia um sargento escriturário que um marechal… ( )
“… frio, impossível, de aparência apática, indiferente ao luxo e as pequenas comodidades materiais da vida, sua mente era impenetrável. ( )….”
Floriano
“Esse tenente era um alagoano trigueiro, de raro bigode corrido, uma repa de cabelo negro liso, de caboclo, emportado na testa, um vajo ou tártaro e um gesto preguiçoso de sertanejo simples e triste…..”
Pedro Calmon, in Gomes Carneiro, o Jornal da República.
Depois de voltar do desterro no Amazonas, o almirante Wandenkolk armou em _____ Aires com o capitão-tenente, Huet de Bacellar e o 1º tenente Antão Correa da Silva, o navio Júpiter e a chata Itália, indo para o RGS apoiou os federalistas mais foi aprisionado pelo _______ República.
Melo era um homem de ação.
“Excelente técnico […] culto, cavalheiro, […]
Hábil artilheiro,…
(in vice-almirante A. C. de Souza e Silva – O Alm. Saldanha e a Revolta da Armada).
O 10 de abril suspendeu as liberdades, prendeu e deportou, em estado de sítio que durou 72 hs.
A imprensa assumia posição a Floriano.
A favor – O País
Contra – Cidade do Rio
O JC aplaudiu o 10.4, menos as prisões e deportações.
O Governador do Amazonas apoiou Deodoro e enviou este telegrama:
“Belém do Pará, 15. Felicito-vos por um ato de patriotismo no dissolvendo o C. Nacional já bem dos interesses da Pátria. Esta medida salutar tem sido bem aceita pelos defensores da estabilidade das instituições republicanas. Aqui me tendes pronto a secundar-vos na manutenção da ordem e tranqüilidade pública. Manaus.”
In, o Gov. Prov. e a Revolução de 1893, p. 131, Alm. Custódio José de Mello, 1º tomo, vol. 128. Brasiliana.
Silenciou para o Mal. Floriano.
Todas foram depostas, menos o Pará – Lauro Sodré o do RGS, deperto antes, o de Alagoas quando passou o Governo ao substituto.
O Tempo
Número 1667
Manaus – Amazonas, 30 de junho de 1920
Marechal Floriano Peixoto
Conforme esta anunciado realizou-se ontem a noite no salão nobre da superintendência municipal a sessão cívica promovida em homenagem a esse extraordinário e inconfundível paradigma da nobreza, na honra, valor e do heroísmo.
O Tempo
Manaus – Amazonas, 29 de junho de 1920
Marechal Floriano Peixoto
Conforme noticiamos em nossa edição de domingo último, realiza-se hoje, no salão nobre da superintendência municipal, as 20 horas, a sessão cívica em honra do inolvidável Marechal Floriano Peixoto, sendo orador oficial o ilustrado burilado da palavra Araújo Filho.
Esta homenagem ao grande Marechal de ferro, como tão precisamente o cognominou o povo, passados 25 anos de sua morte, ainda faz vibra a alma nacional com a mesma intensidade de admiração e culto, como outrora.
O Marechal Floriano Peixoto, é o pototipo do soldado heróico, caloroso, destemido e enérgico, dentro da sã justiça e da pura razão. Republicano histórico, firme e abnegado, a quem a republica deve a sua força, estabilidade e consolidação, esta homenagem que o povo manauense presta hoje a sua memória, é a elevação justa do sentimento pátrio.
Neste pedaço do Brasil, que guarda em seu coração o nome glorioso do grande vulto nacional, que foi Floriano Peixoto, desse inesquecível homem de Estado, leal batalhador pela liberdade e solidez cívica e social da união, do Brasil que ele tanto amou; desse símbolo alevantado da democracia nacional.
O sr. André Vidal de Araújo, soldado voluntário do 27º Batalhão de caçadores, inteligente filho do distinto intelectual Dr. Francisco Pedro da Araújo Filho, realiza no salão da escola Regimental no mesmo batalhão, um conferencia sobre o inolvidável Marechal Floriano Peixoto.
Manaus, 27 de junho de 1920
Marechal Floriano Peixoto
No dia 29 ás 20 horas no salão nobre da superintendência municipal será realizada uma sessão cívica em homenagem ao incito Marechal de Ferro, sendo orador oficial o Dr. Francisco Pedro de Araújo Filho, um dos nossos mais distintos intelectuais.
A comissão ficou assim constituída: Dr. Basílio Franco de Sá, desembargador Sá Peixoto, Dr. Alcides Bahia, Capitão Camindé Coutinho, Tenente Coronel Synesio Benevides, Coronel Henrique Rubim, Coronel Leopoldo de Mattos, Dr. Araújo Filho, Dr. Vicente Reis, Capitão Alberto de Mendonça, tenente coronel Martins Ribeiro, tenente Joaquim Pessoa, coronel Theophilo de Medeiros e coronel Raphael Machado.
Não há convites especiais, sendo, porém, de esperar que seleta e numerosa seja a assistência, para maior realce da importante solenidade.
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