Natural de Pernambuco, bacharel pela Faculdade de Direito do Recife. 1910 – 30 de Julho, Professor extraordinário de Direito Civil. – 21 de Novembro, Examinador no 1.º ano de Direito. 1911 – 4 de Maio, comissionado para dar parecer sobre a reforma do Ensino Superior da República, professor e examinador de sua cadeira, comissionado pela Diretoria Geral, para fazer uma conferência. – 17 de Novembro, Examinador no 2.º ano de Direito. 1912 – 26 de Fevereiro, membro da Comissão Científica. – 4 de Abril, Professor e examinador de Direito Civil. – 20 de Abril, examinador de sua cadeira. 1913 – 7 de Maio, Professor ordinário de Direito Civil (3.ª parte). – 26 de Novembro, examinador desta cadeira. 1914 – 17 de Março, Professor ordinário de Direito Civil, Latim e examinador no 4.º ano de Direito.
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Nasceu em Pernambuco em 9 de setembro de 1870. Professor, advogado, poliglota. Membro da Academia Amazonense de Letras.
ARQUIVO NOVO PARA CONFERÊNCIA
Araújo Filho – A poesia do Direito 140/157.
Araújo Filho
“Quando da morte desse complexo Araújo Filho, em 1931 […] Era um amigo fiel de 3 décadas – que seria, era uma genialidade que partia para o além misterioso, de onde não se volta nunca!
———- Araújo Filho era complexo. Acrescentaria singular e paradoxal.
Desconcertante às vezes.
(p. 189/191)
O gênio de Araújo Filho através do ensaio de Péricles Moraes
Rev. da AAL, ano L, dez. 1970, nº 15, fls. 94, 98 e JB., Rio, 02.01.1932.
Faleceu em um sábado, no RJ. Paraense, Diretor da Bib. Arquivo e Imp. Pública. Morava em Copacabana. Principalmente cronista. No cemitério falou Álvaro Ramayana pela AAL, Guerra Fontes pelo “Jornal do Brasil”. Ver crônica JC, Mão, 13.01.48.
ARAÚJO FILHO
Fez conferencia na AAL, em 04.07.1918, ainda Sociedade de H. de Letras, sobre “A poesia do Direito”, no Conservatório Carlos Gomes, então dirigida pelo Desdor Paulino de Mello, que regeu uma apresentação de seus alunos. Adriano presidiu o ato ladeado para Jorge de Moraes e A. Filho. Adriano falou.
FRANCISCO PEDRO DE ARAÚJO FILHO
Nasceu: 09 de setembro de 1870
Morreu: 18 de maio de 1931
Advogado brilhante, professor e jornalista, compõe em dupla com Waldemar Pedrosa, defesa inteligente em ações jurídicas que são relíquia da inteligência. Estudioso da Língua do Latim foi Procurador Jurídico da Prefeitura Municipal de Manaus. O escritor e beletrita Péricles de Moraes dedicou-lhe importante ensaio: A vida luminosa de Araújo Filho”. Há um nº da Revista da Academia Amazonense de Letras dedicado especialmente a este seu ilustre fundador, comemorativo exatamente do primeiro centenário de seu nascimento, no qual se sobressaem artigos de vultos eminentes das letras amazonenses que com ele vonciceram e que apreciam sua obra com mais detalhes e perfeição.
Nasceu no interior de Pernambuco, a 9 de setembro de 1970, tendo sido abolicionista de campanhas públicas na terra de Gilberto Freyre e esteve ao lado de Martins Júnior e Maciel Pinheiro na campanha pela República. Formou-se em Direito no Recife, em 1892. Foi Juiz Municipal em Goiana, de Direito em São Joaquim, no Estado de Santa Catarina.
Chegou a Manaus pela primeira vez em 1904 e instalou-se aqui com a família em 1906, iniciando de logo uma vida dedicada à nossa imprensa e aos estudos jurídicos, firmando-se como um profundo estudioso e professor de méritos. Foi fundador da Escola Universitária Livre de Manaus, depois transformada na Universidade de Manaus, onde lecionou na Faculdade de Direito, na Cadeira de Direito Romano, tendo sido também Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais em 1915. Lecionou Direito das Obrigações, Direito Romano, Direito Penal, Direito das Coisas, Filosofia do Direito, num longo período de 1913 a 1930. Lecionou também Latim e Grego. Na política, foi Deputado Estadual em 1916.
É autor de: manutenção de Direito razões finais, Ruy Barbosa, Discurso de Paraninfo, Defesa do Cel Raul Azevedo, Embargos ao Acórdão, A Poesia do Direito, 1916, Filosofia da História, 1919, Estudo sobre História Antiga, 1919, História dos Povos antigos, 1911, além de inúmeras peças jurídicas transformadas em pequenas publicações, discursos, conferências, artigos pela imprensa. Deixou inacabada a Tese escrita para o concurso de Catedrático de Latim do Ginásio Amazonense, em 1925. contribuiu intensamente na imprensa, diária e em revista, como A NOTÍCIA, O Amazonas, A Folha do Amazonas, Diário do Amazonas, Jornal do Comércio, O Tempo, a Gazeta da Tarde, Amazônia, Arquivo Universitários, Revista da Faculdade de Direito e da Academia de Letras.
Tinha escritório (1907) na Ferreira Pena, 26.
Pinheiro Machado
Discurso na sessão cívica de 08.10.1915, 20 hs. no Teatro Amazonas
Ruy Barbosa
Conferência da AAL, na sede do Ideal Club, abril, 1923.
Tip. Cá e Lá, Manaus, 27 fls., 1923 (BP)
Discurso ad Memoriam, no 17º aniversário de morte J. I. Martins Jr, Manaus, Cá e Lá, 1922 (BP) 29 fls.
Discurso colação de grau da Universidade de Manaus.
1914, Manaus, Imp. Oficial.
Ad memoriam. Estudo sobra José Izidoro Martins Jr; na seara da arte, discurso no TA, para Ana Ramos; Heliodoro Balbi, discurso na SHL (AAL). Discurso com paramiunfo da 1ª Turma de Bacharéis da Universidade de Manaus; Discurso de Nilo Peçanha (AAL); Discurso a Alfredo Sá, em nome do corpo de advogados de Manaus; Defesa do Cel. Raul de Azevedo no processo que lhe moveu a Justiça Federal; Nova monografia estudando as fonte4s do Direito Romano; Origens e formação do ______ latino (tese para o ginásio) 3 estudos sobre a _______.
Filho de Francisco Pedro de Araújo e Cândida de Araújo, matriculou-se na Faculdade de Direito do Recife em julho de 1887, formando em 12.05.1892. Juiz Municipal de Goiana de julho a 26 agosto de 1892, revoltado contra o Gov. Barbosa Lima que mandava ocupar a sede do Conselho Municipal da cidade. A 23 de junho de 1896 acusou os matadores de Antonio dos Santos Medeiros de Albuquerque. Filiou-se ao Partido Republicano a 24.01.1898 fundou o Instituto Goianense. Esteve em Santa Catarina, Espírito Santo, Bauá, Pará, Portugal e Barcelos. A 23.06.1904 embarcou para Manaus, fixando-se aqui somente em 1906. escreveu em A Notícia, O Amazonas, Folha do Amazonas, Jornal do Comércio, O Tempo, Gazeta da Tarde, Jornal de Manaus, Estado do Amazonas.
Professor de Direito Civil desde 30.07.1910
Procurador da Feitas da Fazenda Municipal de Manaus
Deputado Estadual
Vice-Diretor de 1915/1919/-1920/1922 prorrogado até 17.01.1923.
“Esboço para o estudo da Philosophia do Direito Comparado (Conferencia 1912).
A Poesia do Direito – Equador, out., 1929
141-157
Defesa do Tem. José de Calazanos Ferreira Paraíba, versus a Justiça Federal Polais Royal, 1915, Manaus, 68 p.
Conferencia, na Universidade Livre de Manaus
Archivo, da Ul Manaus, ano I, nº 5 set/out., 1911
A poetisa do direito
Revista da AAL, ano 1, nº 1, jul. 1920.
Francisco Pedro d’ ARAÚJO FILHO
Pernambuco – 09.09.1870
Manaus – 18.05.1931
Jurista filosofo, helenista, latinista, jornalista, professor, político, filho de Francisco Pedro de Araújo e Dona Cândida Marreiros de Araújo, estudou suas primeiras letras em sua cidade natal e ingressando no Ginásio de Artes, anexo à famosa Faculdade de Direito do Recife em 27.09.1883 estava estudando no Ginásio Pernambucano, de logo dedicando-se à luta pela abolição dos escravos, ao lado de figuras proeminentes das letras brasileiras, no conhecido Clube do Cupim.
Ausente das aulas, por motivo financeiro, não perdeu entretanto o gosto pelos estudos e desta lição retirou o fortalecimento maior de sua conduta moral, dedicando-se anos depois, à campanha pela República, vitorioso que se havia saído no primeiro movimento público de renovação de costumes ao lado de Nabuco, agora se encontrava ao acompanhado por Maciel Pinheiro e Martins Jr.
Em 1887 ingressou na Faculdade de Direito do Recife bacharelando-se em 12 de maio de 1892 e já neste mesmo ano estava com banca advocatícia instalada destacando-se de logo como orador do Tribunal do Júri Popular.
Casou-se com D. Francelina Barbosa de Araújo, em sua terra natal em 1896 sendo a seguir nomeado Juiz Municipal cargo ao qual renunciou como sinal de protesto a ato arbitrário do então Governador Barbosa Lima retornando à advocacia neste mesmo ano.
Como jornalista colaborou na imprensa pernambucana e em 1898 fundou o Instituto Goianense e já ali lecionava português, francês e latim, e por perseguição política mudou-se para Santa Catarina, sendo aí nomeado Juiz de Direito, em 22.04.1897 da Comarca de São Joaquim da Costa.
Em 1904, a serviços advocaciticos esteve pela primeira vez em nossa terra e logo a seguir 06 de janeiro de 1906 – aqui desembarca do navio Alagoas, com toda a família, para fixar residência, por muitos anos, oferecer seu contributo sincero, com arte, maestria e sinceridade, em vários ramos da vida comunitária.
Jornalista já destacado na terra de Gilberto Freyre, e sua de nascimento, aqui colaborou em quase todos os órgãos da imprensa da época, revelando-se a nossa sociedade, como uma grande ás da pena e jurista, professor e poliglota na verdadeira acepção da palavra.
Presidiu a Comissão de Sindicados da Revista de 1930, em Manaus. Casou-se com D. Francelina Barbosa, em Goiana, a 09 de maio de 1896
Apelação civil. Razões do Dr. Henrique Weaver, etc.
Defesa do Tem. José de Calazens Ferreira
Paraíba versus Justiça Federal, Manaus 1915, Palais Royal, 68 p.
Araújo Filho
PAPHNUCE
Thais: Servo de Deus, por influxo divino
Sonhei que a tua alma errava ás tontas _____ e só!
Era mister o par baneira ao teu destino, e afastar-te da treva e elevar-te do Pó!
Foi assim que, cedendo ao celestial ensino
Corri em tão auxilio a estudar de mágoa e do
Cheio de fé, entoci, ardendo em febre, o alto hino
Que foi a tua dor a Escada de Jacob
Fui ao inferno arrancar-te! E ________, em verdade,
Puro, aos céus entreguei teu coração! No entanto,
Um anceio de amor queima-me o coração!
Monstro! A carne venceu-me à espiritualidade!
Meu desejo foi tanto! E o pecado foi tanto!
Que é até mesmo humilhante aceitar o Perdão!…
A Notícia, Manaus, 21.02.1914
VT, André Jobim, OJ, 14.09.69.
1892
Francisco Pedro de Araújo Filho, pe, com o civilista Arthur de Souza Lemos (MA), o vice-presidente da Republica – Estácio de Albuquerque Coimbra, Gaspar A. V. Guimarães (baiano).
Fernando Luis Ferreira Vieira, ______ Acre, jurisconsulto, escritor jurídico; Ministro do STF, Germiniano Monteiro da França, paraibano; Irineu Machado (político formado); João Chrisoutomo da Rocha Cabral (p/) jurista e autor. Tecnica Jurídica da Conta Corrente Recife (1896), Ref. de Castor Jud. do E. do Am, Mao, 1900), professor do código de Processo. Penal do Estado do Amazonas, Manaus, 1909, das falências e do respectivo processo – Recife – 1902, Evolução do Direito Internacional – Rio – 1908, ______- – RJ, 1917; leituras ou D. Internacional – RJ, 1923, doutor em D. pelo Recife, Prof. da Universidade do RJ, Dep. pelo Piauí; Jorge Augusto Studart (CE) juiz em Carauari, S. Felipe, Borba, Tefé, Maués, B. Constant; Leoridas Benício Mariz e Sá, (PI), poeta e jornalista, faleceu no Recife, doente tropical.
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