Militar, político.
Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1831, filho de Conrado Jacob Niemeyer e de Olímpia Estelita de Aguiar Giffenig. Casou com Maria Luísa Mena Barretocom Maria Luísa Mena Barreto., com quem teve 13 filhos. Faleceu no Rio de Janeiro, em 14 de fevereiro de 1905.
Ingressou no Exército, em 1851, e chegou ao posto de Coronel, ainda pelo Corpo de Bombeiros. Foi bacharel em Matemática pela Academia Militar e chegou ao posto de general de Brigada do Exército Brasileiro. Foi condecorado com a grau de Comendador da Ordem da Rosa, Oficial da Ordem de São Bento de Aviz e Cavaleiro da Ordem de Cristo e com a medalha da Campanha do Paraguai.
Presidiu a Província do Amazonas, em substituição ao presidente interino, Clementino José Pereira Guimarães que governava desde 10 de janeiro de 1887, no período de 23 de março de 1887 até 9 de janeiro de 1888, quando no posto de coronel, e foi substituído por Francisco Antônio Bueno.
Escreveu: “Impugnação à obra do Conselheiro João Manuel Pereira da Silva, titulada de Segundo Período do reinado do Senhor D Pedro I no Brazil, narrativa histórica”, 1871, Rio de Janeiro, 1872; “Protesto”, em 6 de agosto de 1873, a Augusta Assembléia Geral Legislativa, Rio de Janeiro, 1873; “Conferência”, concessão da linha de Copacabana, Rio de Janeiro, 1883; “Memória” – justificativa técnica – Estrada de ferro carril- Copacabana, Rio de Janeiro, 1884; “Mapa Geográfico da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul”, com José Ignácio Coimbra, Rio de Janeiro, 1877; “Uma ideia da posição que ocupam os beligerantes do Paraguay”. Litografada pelo Instituto Artístico. S/d.
Foi Conselheiro de Guerra, nomeado em 9 de abril de 1892.
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