RÁPIDAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A ECONÔMIA DA BORRACHA NO AMAZONAS E O PROCESSO ATUAL.
“A fonte da riqueza crescente reside na produtividade crescente do trabalho. O seringueiro na Amazônia não produz o que consome”.
Tomei por base para as colocações que farei neste encontro de estudantes, a afirmativa primeira de Armando Mendes, nas “duas palavras” com que abre o seu “Amazônia Econômica”, e sei bastante temerário abordar este tema que pode parecer, a primeira vista, de fundo altamente econômico, e como tal, só poderia ser abordado por profissional especializado na área. Sei também do interesse que todos vocês vêm nutrindo durante as pesquisas que fizeram sobre o Amazonas e a problemática do seu desenvolvimento, em ouvir de mim, estudante como todos vocês, algumas considerações sob uma outra ótica – a histórica-econômica. Assim, não tratarei aqui de analisar, pela ciência econômica, as fases de crescimento da região, das “amazona”, mas farei apenas, um alcance histórico deste processo, porque me faltam as qualidades necessárias ao primeiro estudo.
Acostumado já, embora da mesma geração de vocês, a ouvir constantes indagações sobre o processo de desenvolvimento histórico-econômico do Amazonas, principalmente no que se refere ao chamado “ciclo da borracha”, tenho feito apontamentos soltos sobre a questão, mas não tive ainda, momento oportuno para alinhavá-los, em uma informação histórica, aquilo que em tempos passados seria chamado de “Memória”.
Serei breve, embora o ciclo tenha sido longo no seu desenrolar, e rápido, alucinante até, se assim pode nos dizer, no seu apogeu.
O processo inicia mesmo no século passado, e a mão-de-obra rarefeita pelo espaço amazônico impedia o “deslanchar” dos acontecimentos econômicos. Foi a grande seca do Nordeste, de 1877, que, providencialmente fez o deslocamento de grande massa humana para o interior da Amazônia, para o centro do Norte do país. Este deslocamento não foi ordenado, e nem poderia ser, porque a fuga tão avolumada à situação de vida do Nordeste não era esperada por quantos viviam aqui, e mesmo porque, raras vezes, e isto é evidenciado no processo histórico da vida nacional, raras vezes temos sido organizados na preparação e promoção do crescimento regional, principalmente nos tempos mais antigos.
A massa humana deslocada inicialmente para os centros mais desenvolvidos da região, principalmente Manaus, era levada para o interior, quase à semelhança do transporte de escravos, pois o sofrimento humano se processava, embora sem a agressividade premeditada daqueles tempos escusos da nossa história.
( ) Mendes, Armando – Amazônia Econômica, 2ª ed. p. 7
A batalha nacional pelo desenvolvimento é antiga, e atravessa as fronteiras dos fatos históricos mais significativos, mesmo porque eles foram sempre, conseqüência deste afã desenvolvimentista, como por exemplo, a declaração do Fico, a Independência, a República.
Se formos buscar tempos mais de antanho, vamos encontrar o próprio descobrimento e as penetrações para o interior, os tratados de limites e as capitanias hereditárias, e assim sucessivamente no folear a história nacional.
Em termos de Amazônia na época da borracha, vamos situar a questão da seguinte forma:
1. a fase natural do ciclo da borracha, utilizando a população rarefeita, no território. A comercialização reduzida, porém crescente, pela própria necessidade de mercado consumidor.
2. a fase de crescimento acelerado da produção, como conseqüência do aumento substancial da população envolvida no processo. A crescente comercialização atendendo a necessidade do mercado consumidor, mas já agora, com um desordenamento na exploração do seringal nativo e com um alto índice de comprometimentos sociais e econômicos. Instituição de “feudos” e caminho para a escravização do homem dos seringais.
3. grande momento econômico-financeiro da borracha. Crescimento “anormal” dos pólos urbanos mais importantes. Crescimento de algumas cidades do interior. Florescimento de uma economia que se tornou insólita. Fastígio. Exploração cada vez mais desordenada. Desequilíbrio da sociedade.
4. declínio completo do processo. Desmantelamento da “sociedade da borracha”. Resultado do plantio ordenado no estrangeiro e do desordenamento do processo na Amazônia. Conseqüências desastrosas a todos os níveis sociais e econômicos.
5. tentativa de surgimento da economia da borracha. A investida do Governo Getúlio Vargas. Outras tentativas.
6. a fase atual da economia da borracha.
Em 1907, circundante ao ponto agudo do crescimento da economia da borracha, a plantação rendia uma produção de 1.000 toneladas, para cerca de 38.000, do seringal nativo. A ameaça ia ter início e nós não acreditávamos no crescimento do seringal de plantio, apesar dos inúmeros “alertas” para o problema, como é o caso da manifestação da própria imprensa, como o Jornal do Comércio que declarava em manchete “Contra o mal do Ceilão, o plantio em larga escala”. A indicação não foi aceita, a e fantasia de que possuíamos o “maior celeiro do mundo”, não nos permitiu acordar para a grave realidade, e os resultados foram alta, ente desastrosos.
O período “fértil” da economia da borracha fez transformar Manaus, principalmente, e são amostras disso, as inúmeras obras públicas aqui realizadas, e as quase lendárias. O dinheiro corria na cidade, e a ação administrativa do Governo era facilitada. O comércio cresceu, notabilizou-se até. A praça comercial estava altamente propicia, principalmente ao relacionamento com o exterior. Uma linha telegráfica direta nos ligava a Londres, através a Associação Comercial do Amazonas. Todas as melhorias que o mundo mais desenvolvido – europa e outros Estados brasileiros experimentavam, Manaus utilizava e até mesmo aparecia em alguns casos com certo pioneirismo. Foi assustador o desenvolvimento.
No interior a vida do seringueiro em quase nada se modificava para melhor. A sua produção nunca se nem siquer se equilibrava com a mercadoria retirada do “Barracão”. O encontro de contas era o dono do seringal e o seringueiro não propiciava a este, nunca, nenhum lucro, ou quase nenhum. A sua tendência era, cada vez mais, se enterrar no interior das matas, buscando a bendita seringueira, catando a seiva em cada pé bendito, preparar a pela e morrer ali mesmo, de malária, de fome, sem mais nada.
O destino do homem amazônico dos nossos tempos é bem diferente.
Fatos pitorescos, trágicos, cômicos que podem parecer ora anedóticos, ora cruéis, se sucederam no dia a dia do seringueiro e no seu viver e lutar constante, e principalmente no seu relacionamento com o seringalista. Basta ler Paulo Jacob no romance “Andira”, que pode-se observar um retrato da vida no interior aquela época.
As cidades viviam o luxo, o fausto, a riqueza. O crescimento se processa em quase todos os níveis. A imprensa serve de indicador. Inúmeros os jornais que se editaram no interior do Estado, inúmeras as cidades que se estabilizaram e se desenvolveram ao redor de um “barracão”. Os seringais foram pólos de desenvolvimento, mas foram centro da desgraça humana, na maioria das vezes.
A alta de preços no mercado internacional para a produção gomifera, no período de 1909 a 1912, incentivou ainda mais o processo de plantio da seringueira.
Vejamos dados referenciais: no limiar do século XX o Brasil praticamente monopolizava o mercado mundial da goma elástica, e em 1912 alcançou uma produção de 42 mil toneladas, para exportação, nível que, se estabilizado, teria mantido perfeitamente, cerca de 80% da demanda atual do produto em nosso território nacional.
Se volvermos ao processo histórico de antanho, vamos encontrar que já em 1500, época do achamento do Brasil, por Cabral, os indígenas do México já usavam bolas de material elástico, provavelmente do mesmo tipo daquelas que, dois séculos depois La Condamine, retornando do Peru e da Amazônia brasileira fazia conhecidas da Europa. Em 1840 Goodyear descobria o processo de vulcanização embora desde 1813 já se realizassem misturas coloridas, desde 1823, efetuava-se a dissolução em benzol e em 1851 era patenteado o processo de ebonite. Nesta evolução dos fatos, vamos ter que em 1876, cerca de 70.000 sementes foram levadas da Amazônia para o Ceilão e outras colônias brasileiras e alguns outros raros pontos. Destas somente 10% germinaram. Em 1882 33 exemplares foram implantados na Índia Holandesa de então, representando anos mais tarde, cerca de 40% da produção mundial. Em 1936 a área plantada alcança cifra de 13.675 toneladas, bastante insignificante no mercado mundial. Não mais tínhamos nem a hegemonia do mercado, nem a importância participativa. Em 1937 os seringais de cultivo da Malásia ofereciam ao mundo consumidor uma produção de cerca de 1,1 milhões de toneladas do produto.
A II Guerra iria despertar um novo, porém curto momento de importância do mercado produtivo brasileiro, porque os caminhos do Oriente foram fechados, e o Brasil voltara a abastecer todo o Ocidente. Novas arrancadas se procurou dar no processo econômico na Amazônia, e o próprio governante maior do País, líder trabalhista Getúlio Dornelles Vargas, se empenhava na questão. De pouco ou quase nada resultou. Nova corrida para o interior.
O fim do conflito mundial reabria as portas dos seringais asiáticos que, de imediato, voltaram a liderar o mercado, havendo em conseqüência uma nova e mais profunda desorganização do sistema produtivo brasileiros, mesmo porque os preços internacionais não cobriam nem mesmo os custos da produção nacional.
Surge uma tentativa governamental. O monopólio da comercialização e financiamento pelo Banco da Borracha, além da formação de estoques reguladores. A competição no mercado internacional era desigual para a nossa estrutura de produção e a concepção agrícola do homem sediado no interior, pois ainda se continuava a utilizar seringal nativo, unicamente.
Façamos agora uma colocação bastante original, não pelo seu pioneirismo, mas pelo seu significado: a Alemanha era a maior compradora da hévea brasiliensis, raros os negócios com a Inglaterra, grande a comercialização com os Estados Unidos.
O processo viva do desenvolvimento social em razão da economia da hévea, na Amazônia foi, em verdade, gritante, mas a queda do produto no mercado internacional e a sua conseqüente redução produtiva, como a inversa também é verdadeira, ocasionaram um dos maiores, senão o maior desastre na vida regional. Esvaziamento dos seringais, desmoronamento da economia local, desprestigio político do Estado, alto índice de miséria, despovoamento do interior, grande redução da população economicamente ativa, deslocamento de famílias inteiras da capital para os outros centros mais desenvolvidos, a busca de maior oportunidade de trabalho, porque o quadro regional se desenhava cada vez mais desesperador.
Era mais um contraste que se estabelecia, entre os muitos e seculares contrastes da região. Sim, porque a Amazônia se caracteriza antes que tudo como a região dos contrastes, da fama que nunca se concretiza, do eterno “país do futuro”, hoje com palavreado moderno que a qualifica até como “pulmão do mundo”, como antes foi o sonhado “El Dorado”, “celeiro do mundo”. Tudo se reduz no sonho de grandeza que cada homem tem consigo mesmo, transposto para a região tão lendária e por isso altamente propícia a estas estripulias de imagem.
A Amazônia raramente tem sido encarada com a realidade que ele mesmo representa, e isto só tem acontecido como fato isolado e por reduzidíssimo número de pessoas, quase sempre sem poder de decisão, e com raio de influencia restrito ao que se deixa a qualquer cidadão. Urge uma mudança de mentalidade. Uma renovação de valores. Uma adequação de critérios. Mas isto tudo ainda é considerado devaneio criativo.
A sociedade que adquiria informação e conhecimento na Europa, pois muitos jovens ali se educaram, e muitos os viajantes deslocados dos rincões caboclos para aquelas plagas, assim como também foram muitas as “importações”. A sociedade que viveu verdadeiros momentos de delírio, viu-se, como num sonho, esmagada por uma realidade nunca imaginada – a miséria rondando a todos; a fome e o descrédito internacional, pela queda da comercialização, pela produção desordenada, irracional e inconseqüente da borracha, pela disputa que, comercialmente, pode ser entendida como natural, própria do mundo dos negócios, mas para a qual não nos preparamos.
Caiu a borracha. A cada alarme destes quedava também um seringalista, uma casa aviadora, uma família importante, reduziam-se as oportunidades de emprego. A borracha caiu tanto, e tão rapidamente, e tão inesperadamente, que com ela caiu também a própria sociedade comercial de então, por falta de opções à altura de sustentar operações do mesmo nível que a borracha propiciava. Caiu tanto a borracha, de forma tão vertiginosa, como a própria elevação acontecida tempos antes.
Se o apogeu da hévea foi extasiante, o declínio da comercialização foi degradante.
A realidade industrial brasileira favorece o crescimento do setor da borracha. Daqui acerca de um decênio, mesmo que aconteça uma duplicação do nível a borracha natural, será dificílimo ao Brasil, atender as necessidades do seu próprio par deverá ser de aproximadamente 67 mil toneladas. Devemos ter em mente que em verdade, esta déficit no caso da borracha natural, tende a aumentar de ano para ano, ao que significa a indicação media dos anos 69/73 que girava em torno de 25.000 toneladas, para um consumo de 42.000 toneladas. Nota-se, numa comparação de tabelas, que a relação produção/consumo vem decrescendo.
Há entretanto o quadro especial da borracha vegetal, com um mercado consumidor em grande ascensão, para uma ainda, grande fragilidade do setor produtivo. Há neste aspecto, um grande paradoxo, sintomático de uma mudança profunda no setor, mas que depende de uma análise mais profunda e técnica: o Brasil já tendo atendido cerca de 65% do consumo mundial de borracha vegetal, passou depois a representar (?), 1% da produção mundial.
Em fins de 1972 o Governo lançou um programa denominado de PROBOR destinado a incentivar substancialmente o setor, com investimentos da ordem de Cr$ 185.000.000,00 no período de 72/75 e Cr$ 135.000.000,00 no período de 76/80. Foram cobertas inicialmente, áreas que somam 15 mil hectares, bastante consideráveis mas que são além das metas estabelecidas, que previam 18 mil hectares, isto especialmente no campo da recuperação dos seringais nativos.
Voltado para as regiões da Amazônia Ocidental e da zona litorânea do sul da Bahia, tem como maior objetivo sinteticamente, o plantio racional e a reativação dos seringais nativos para elevar em 10 mil toneladas a produção de borracha extrativa, num lapso de tempo de 3 anos.
A problemática amazônica oferece resistência nos seguintes pontos capitais: a distancia entre o centro produtor e a capital do Estado, como também desta para os centros consumidores, trazendo com conseqüência direta e mais imediata, a oneração dos custos de transportes; o êxodo da mão-de-obra; e alguns outros indicadores conforme enumerados a seguir:
Baixa produtividade do setor; falta de estrutura adequada para comercialização, relação desproporcional entre trabalho/capital; alto custo das mercadorias de manutenção do homem; reduzida assistência, ou falta completa de assistência técnica ao produtor; exigências bancárias que quase sempre não podem ser atendidas pelo produtor; concorrência de outros setores, na disputa de mão-de-obra, inclusive que oferecem melhores condições; falta de compatividade e entrosamento de programas governamentais; deficiência e/ou inexistência de assistência médica e social ao produtor.
Há, entretanto, um destaque a ser feito e que nos leva a uma rápida pincelada sobre o comportamento do “homem amazônico”, se assim podemos chamar a todos aqueles que aqui labutam. Historicamente o processo é chocante. “…as correntes batalhadoras do povoamento da Amazônia, estendidas ao Amazonas, chocaram-se fundamentalmente, porque uma buscava a comercialização pura e simples, e a outra, o encaminhamento religioso, ambas audaciosas em suas gestões e ocupação e povoamento local, com trabalho secular…” (2)
Daí surgem todas as questões, em nosso entender, quanto á forma de vida do amazônico, do seu continuo comportamento. Registre-se que o caboclo é altamente vigoroso, um bravo, porém quase sempre acomodado, tem no parentesco formal um meio de estabilidade da sua própria organização social. É um ser diferente cabisbaixo, confuso, sincero, sereno, agressivo diante da mata, incompreendido, quase lendário, preguiçoso, capaz, oleiro, santeiro (raramente), sem vocação agrícola, nem fervorosa vinculação às tradições históricas, é, entretanto, de hábitos tradicionalistas e modo de vida quase imutável.
Eis aí a dificuldade humana mais significativa para o desenvolvimento de programas desta espécie, mesmo porque o tradicionalismo (?) do seringalista em transferir para o de paternalismo que o Governo tem oferecido historicamente à Nação. A estas indicações devem estar alinhada a organização municipal do Estado, que sem dúvida, acarreta problemas de contato, comercialização, transferência de produto do seringal para sede urbana e ponto de interesse, etc.
Não sei mesmo se com isto podemos dar por encerradas as dificuldades para o desenvolvimento deste programa que, em verdade, vem sendo implantado, muito mais como ato de coragem do que viabilidade real de aceitação inicial.
Podemos observar que, no decorrer das tentativas de valorização econômica da Amazônia, desde a SPVEA aos programas mais atuais, uma constante tem sido o vazio regional, ocasionado pela população rarefeita e pelas distancias dos centros mais desenvolvidos. O que chamados de silêncio amazônico. (3)
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(2) Braga, Robério – Visão Panorâmica do Amazonas atual, junho de 1978.
(3) Braga, Robério – Notícia Histórica das Telecomunicações no Amazonas, 1978, estudo para a TELAMAZON.
A visão futurista sobre a questão só pode indicar melhores dias, com a concreta reativação dos seringais nativos a curto e médio prazos, e a criação de instrumentos dinâmicos, capazes de facilitar o processo da cultura racional.
Predestinar a vida da Amazônia tem sido a tônica dos escreventes apressados, entretanto a visão que temos e as informações reunidas no setor, só podem indicar, concretamente, dias mais tranqüilos na economia da borracha e no mercado que já se efetivou em derredor dela, se as providencias acima referidas foram as mesmas dependência que atravessamos no caso do petróleo, que, como a borracha, ironicamente também já foi nosso.
Espero assim ter repassado alguns pontos e opiniões próprias sobre o tema, bastante difícil e que desperta muito interesse, porque nos deixou marcas profundas e que representa uma época histórica que ainda dará muitas e muitas falas.
Tomos agora a liberdade de deixar um recado a todos que tiveram a paciência de ouvir minha opinião: Não encerram aqui este interesse e esta preocupação em estudar a Amazônia, prossigam neste rumo e encontraram coisas fantásticas, simples, acolhedoras, revoltantes, inexplicáveis, alucinantes, depressivas e ainda assim não conhecerão a nossa Amazônia, porque ela para salvação própria será sempre um mistério, uma grande lenda. No dia em que este encanto acabar, com ele acabará também a Amazônia, na sua tradição e na sua vida livre. Adiante companheiros porque a nossa luta ainda será muito grande, e tem muito do índio que relegamos, do nordestino que depreciamos, do caboclo que anulamos. Adiante porque a Amazônia é do mundo, mas nós a ocupamos e não vamos correr daqui.
Adiante e procurem fazer melhor do eu pude fazer.
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