ROBÉRIO BRAGA
Do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas
“Volto-me para o Exército, inarredável fiador da tranqüilidade para o desenvolvimento nacional, para aqueles abnegados que, no silêncio, no perigo, e muitas vezes na incompreensão, garantem a segurança interna do país. Volto-me para os que vigiam na lonjura das fronteiras ou na solidão do vazio interior, para os que trabalham, os que constroem, os que informam, os que planejam, os que estudam”.
(Gen. Vicente de Paulo Dale Coutinho).
O Soldado é a representação fardada, do homem da Nação, do engenheiro, do advogado, do médico, do administrador, do dinâmico homem de ação e credo. É força viva da integridade da Pátria, arma vigilante da paz e impulsionadora do progresso.
LUIZ ALVES DE LIMA E SILVA, Duque de Caxias, é o maior exemplo para o Soldado e sua data de nascimento é o dia consagrado ao Bandeirante de todos os tempos, sentinela de todas as horas, batalhador de todas as lutas democráticas nacionais e defensoras da Justiça e do Direito, da Família e da Paz social.
CAXIAS, homem símbolo, representa neste 25 de agosto uma Bandeira altiva a incentivar o brasileiro, principalmente o que cumprindo um descer, exerce um direito – servir ao Exército Nacional. O soldado fardado, o soldado paisano, civil, homem brasileiro, é força capaz de em nome da formação cristã nacional, alterar estruturas, modificar normas, reorganizar núcleos, transformar todo o país, encaminhando-o para o rumo desenvolvimentista, como em Março de 1964.
Se a vida de Caxias foi uma seqüência de triunfos, modestamente recebidos, a vida do Brasil, de nossos soldados, tem sido de vitórias consecutivas, escudadas na imagem e no exemplo do Grande Soldado, Pacificador, Patrono do Exército.
Os momentos de insatisfação e agressividade de Caxias, “o Grande herói tranqüilo” como afirmou Euclides da Cunha, eram sempre, em razão de sentir-se isolado, incapaz de desafrontar o país, em razão da fraqueza que o Império já apresentava tempos antes de sua queda. A angústia dominava o grande guerreiro, o sábio militar, o amável vencedor. Não descansava nunca e sempre era só preocupação pelo futuro da Pátria.
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