27 de novembro de 1885 – Óbidos, Pará.
Advogado, jornalista, teatrólogo, viveu intensamente para a imprensa e a crítica. Tendo iniciado seus estudos jurídicos na Bahia, foi termina-los no Rio de Janeiro. Escreveu para os jornais O País e Jornal do Brasil, Gazeta de São Paulo, O Amazonas; Diário Carioca, Diário do Amazonas, A Imprensa, Diário da Bahia. Escreveu no Rio, ainda para o Diário de Notícias, Diário do Norte, a partir de 1919, escreveu ainda para O Jornal do Comércio, A Rua, O Dia, Gazeta de Notícias, Jornal do Povo, Correio Paulistano e a Gazeta (SP), O Diário, de Santos, A Folha do Norte e o Imparcial, em Belém.
Foi professor de História Natural do Ginásio Amazonense Pedro II, Promotor de Justiça, Juiz Municipal, e de Direito na Comarca de Manaus, Oficial de Gabinete do Governador, Diretor da Biblioteca Pública do Amazonas, Diretor da Penitenciaria Central do Estado, Procurador Fiscal do Amazonas, Secretario da Prefeitura de Manaus, Escrivão Federal do Amazonas, Professor de História e Economia Política da Escola de Comércio de Manaus, Delegado Geral do Recenseamento de 1920 no Amazonas, nembro da Comissão Nacional de Teatro (Rio), Diretor do Curso de Teatro mantido pelo MEC/SNT.
Publicou: A Revolta do Ídolo (episódio dramático), em 1919, Esse Jorge Lima, (ensaio de crítica), em 1932, é autor das peças: O Carrasco, de 1922, O Homem que Marcha, de 1925, Boa Noite, de 1931, Quem ri, afinal?, de 1932, Babilônia, de 1933, O Amor e a Morte, 1933, Venenos…, em 1938, Dom Juan ou seis autores (inédito) perseguindo um personagem. Publicou ainda “Olavo Bilac”, crítica, em 1919. devemos destacar ainda, de uma coletânea editada sob o patrocínio da Federação das Academias de Letras do Brasil, em 1939, o artigo O Heroísmo da Ironia em Machado de Assis, no centenário de Machado de Assis.
Foi ainda professor da Faculdade de Direito na Cadeira de Filosofia do Direito.
Do artigos na imprensa, podemos destacar: Um juiz de menores, Fatos e Nomes, Um Laconismo que promete, Para melhor fama da Lei de Imprensa, e especialmente Os Funerais do Júri…
Reabilitação de uma roça
Amazonas, ano 1, nº 18, março 1928.
Um laconismo que promete
Diário Carioca, Rio, 18.10.1933.
Os fermerais do Júri
Gazeta de São Paulo, SP
“Essa Nega Fulo”
Rev. AAL, ano LV, dez. 1974, nº 16, 196/201
Nasceu em Óbidos, 27.11.1885, filho de João Francisco de Araújo Lima e Maria Amélia Mendonça de Araújo Lima. Menino, veio para Manaus, iniciou o curso de Direito em Salvador e formou-se no Rio. Representou a Faculdade, como estudante no 1º Congresso Internacional de Estudantes, em Montivideu, em 1908. dirigiu a revista “Ad luceur” e escreveu no “Diário da Bahia”. Escreveu no Diário do Amazonas, Manaus.
1919 – Rio, onde escreve.
Foi Promotor de Justiça, Juiz Municipal e Juiz de Direito de Manaus, Diretor da Biblioteca Pública, Oficial de Gabinete.
A 1ª apresentação da sua peça O Homem que Marcha, foi a 01.03.1925 no Theatro Lýrico, do Rio, pela Cia Portuguesa, Alves da Cunha, Bertha Bivar. Foi premiado pelo Município do Rio, para o Centenário, no Teatro S. Pedro. O Homem que Marcha foi levado em Madrid.
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