Médico, escritor, jornalista, acadêmico
Nasceu em Manaus, filho de José Chevalier Carneiro de Almeida e Raymunda Chevalier.
Estudou em Manaus, fomando-se em Medicina na Bahia, de cuja turma foi o orador em 1931.
Na infância, em Manaus, integrou o movimento escoteiro organziado por seu pai, no colégio Universitário.
Foi professor de Biologia do Ginásio Amazonense Pedro II, de Anatomia na Escola de Odontologia de Manaus e de Medicina Legal na Faculdade de Direito do Amazonas.
Atuou no jornalismo, medicina, foi médico da Polícia Militar do Estado.
Escreveu em jornais de Manaus, Salvador da Bahia e Rio de janeiro, notabilizando-se como jornalista combativo. Foi chefe de redação do “Jornal de Debates” , editado no Rio de Janeiro, de cunho nacionalista.
Membro de várias instituições culturais , entre elas o Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, a cuja biblioteca empresta seu nome, e a Academia Amazonense de Letras.
Ingressou na Academia aos 50 anos, e foi recebido pelo médico e acadêmico Djalma da Cunha Batista, pois, embora tenha sido eleito em 1947, somente veio a tomar posse na cadeira de Euclides da Cunha, em 1960. Foi uma solenidade retumbante para a época, com transmissão ao vivo por emissora de rádio, presença de altas autoridades, e toda filmada pelo músico Antônio Madeira. Ramayana portava as condecorações da “Campanha do Atlântico Sul, da Força Aérea Brasileira, a Ordem Nacional do Mérito, da República do Paraguai. Estavam presentes o governador Gilberto Mestrinho, o desembargador Arthur Gabriel Gonçalves, presidente do Tribunal de Justiça, o prefeito e médico Olavo das Neves e, após os discursos oficiais, houve a apresentação do conjunto “Câmara de Orpheus”.
Escreveu: No circo sem teto da Amazônia, 1935; e vários artigos em jornais e revista, como: Uma educação total. Anuário do Ginásio Amazonense, 1936; Sonho Humano. Revista Cabocla, maio, 1936; Missa negra: o canto coral do jacamin. Revista Cabocla, fevereiro, 1936; Plantadas de Civilização. Revista Cabocla, agosto,1937; Conselhos a uma Miss. Revista Cabocla, julho, 1936; Da Humildade. Revista Cabocla, julho, 1936; Irmão leproso, até logo!, Revista Cabocla, setembro, 1936; Conselhos a uma mulher bonita. Revista Cabocla, junho, 1936; Pirarucu e bacalhau. Revista Cabocla, novembro, 1936; Uma luz na floresta. Revista Cabocla, junho 1937; Rockefeller Foundation. Revista Cabocla, abril, 1937; O carnaval do homem triste. Revista Cabocla, fevereiro, 1937; O ano-novo do homem velho. Revista Cabocla, dezembro, 1936; Meditações à luz de um abat-jour. O Jornal, ano X, n. 2.935, 17 de março de 1940; Bourdelle – o sereno revolucionário. O Jornal, ano X, n. 2871, 1 de janeiro de 1940; O filho da terra, O Jornal, ano X, n. 2882, 14 de janeiro de 1940; O estouro da boiada. O Jornal, ano X, 4 de janeiro de 1940; Sociedade e domicílio. O Jornal, 16 de março de 1940, tratando do Banco de Socorro Público; O angustiado paisagista. O Jornal, ano X, n. 3050, 30 de julho de 1940;
Deixou inédito o livro: O Dia. A Noite. O Tempo.
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