Advogado, engenheiro agrônomo, escrior, político.
Nasceu em Manaus 19 de agosto de 1908, filho de Antônio da Gama Bentes e Esther de Menezes Bentes, casado com Carmem Dolores de Sisnando Bentes. Filhos: Antônio Hamilton, Esther Solange, Carmem Vera, Fernando Rogério, Mauro Roberto, Maria da Graça. Faleceu em 5 de dezembro de 1979.
Exerceu vários cargos públicos, como Assessor Especial, Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ; Diretor, Colônia Agrícola de Jaguaquara, Jaguaquara, BA; Diretor, Colônia Agrícola Nacional do Pará, PA; Diretor, Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia – SPVEA, Belém, PA; Procurador Eleitoral, Justiça Eleitoral no Acre, Rio Branco, AC; Diretor, Banco de Crédito da Amazônia (atualmente, Banco da Amazônia S.A. – BASA), 1959.
Foi Deputado Federal pelo Amazonas e pelo Pará. Diretor do Banco de Crédito da Amazônia, Procurador Reg. da Justiça Eleitoral e Diretor da Agricultura em Manaus, Diretor da Col. Agr. Nac. no Pará e do Núcleo Colonial de Jaguaquara na Bahia. Membro da Academia Acreana de Letras e Academia Amazonense de Letras, OAB, e Federação das Academias de Letras. Representante do Pará na Comissão de Planejamento da Amazônia (SPVEA).
Fundador da Academia Acriana de Letras e da Academia Carioca de Letras, foi procurador da Justiça Eleitoral no Acre e fundou a Legião Amazônica, para defender os recursos naturais da região. Diretor de colônias agrícolas nos estados do Amazonas, Pará e Bahia, exerceu cargos semelhantes na Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA) e no Jardim Botânico de Brasília.
Fez carreira na política partidária, a principio na UDN antes de findo o Estado Novo e foi eleito suplente de deputado federal pelo Amazonas em 1947, razão pela qual substituiu Vivaldo Lima, em face de seu falecimento, efetivado em 1949, mas não foi reeleito em 1950 e seguiu para o Pará, onde elegeu-se deputado federal pelo PSD em 1954., para mandato curto pois em 6 de fevereiro de 1955 foram realizadas eleições suplementares nas quais ele e Teixeira Gueiros foram suplentes, enquanto Gabriel Hermes e Lobão da Silveira tornaram-se parlamentares efetivos. Convocado a exercer o mandato, Paulo Bentes disputou um mandato de deputado federal pelo PSP do antigo Distrito Federal em 1958, mas não obteve sucesso.
Na Câmara atuou nas comissões técnicas de Finanças; Relações Exteriores; Valorização da Amazônia.
Foi nomeado presidente do Banco da Amazônia. Com o movimento civil-militar de 1964, ingressou no MDB e atuu no Ro de Janeiro.
Suas obras:
O outro Brasil;
Porango;
Tavares Bastos e a Amazônia;
A Amazônia;
Hileia.-
