Nasceu em Manaus . Estudou no Rio de Janeiro. Poeta, jornalista, juiz de direito em Monte Alegre, Prainha, Afuá, Arajás e Araguaia. Foi membro fundador da Academia Amazonense de Letras (1918), na cadeira de Adolpho Caminha. Escreveu na Revista da Academia, jornal Diário do Povo, de Belém, e revista Amazônida. Faleceu em Belém, no ano de 1941.
Era bastante conhecido pela sua irreverência. Era mais pensador que poeta, embora fosse parnasiano.
Na Revista Amazonida, de setembro de 1941, vê-se a opinião da imprensa da época, sobre o escritor,“Genésio poeta reflete a época artificiosa do seu apogeu mundano, mais ou menos inócuo e predante, como filho perdulário de um rajá de latifúndio que lhe custeava os estudos com somas suficientes para fundar colégios…” e continua o órgão,… “Genésio pensador evoluiu com as desgraças duma vida sem nenhum sentido prático…”
Foi Juiz de Direito na Comarca de Monte Alegre (1929), comarca criada em 1873, depois Distrito de Prainha em 1929/1930; na Comarca de Afuá (1890), do Termo de Anajás em 1930 e Juiz de Direito da Comarca do Araguaia (1908) em 1937/1940, sucedendo a Licengo Narbal de Oliveira Santiago.
Foi ainda promotor público em Aracaju, em cuja cidade tem uma rua com seu nome.
Poderia ser sintetizada sua contribuição pela imprensa, em frase da mesma Revista Amazonida (1944, nº 55, ano 6),- “Tudo quanto atirou pela imprensa deu prazer aos espíritos exigentes…”[…] a sua prosa ágil, livre de rotenodida igurgitada de locuções adverbiais que tiveram prestígio ao tempo da influência lusa, fazem pensar em dois irmãos de temperamentos opostos…”
Segundo depoimento dos que o conheceram adorava conversas prolongadas, imaginoso na palestra, dava-lhe vigor com sua voz de baixo profundo, sempre encontrado com livros sob o braço, em Manaus, em Belém, no Rio de Janeiro ou em Paris, onde circulou em estudos e vida mundana.
Na Academia foi o fundador da Cadeira de Adolfo Caminha, ainda ao tempo da Sociedade de Homens de Letras, depois transformada em Barão de Sant’Ana Nery que foi seguidamente ocupada pelo padre Araújo Neto e for Moacyr Rosas.
É seu o poema Laranjeira, publicado na Revista da Academia, ano 1, nº 1, 1920, em julho e o artigo Boa Morte, Mestre?, sobre Araújo Filho, às fls. 97/02 da Revista da Academia, dez. 1970, nº 15, ano L, também dado a lume no jornal Diário do Povo, de Belém, em 01 de julho de 1931.
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