Jornalista, escreveu em vários jornais de Manaus, sendo redator do Jornal de Manaos que iniciou a circulação em 31 de julho de 1912, ao lado de Miranda Simões que era o Diretor, e Costa Fernandes, redator.
Escreveu : O Divórcio, 1912; Bilhete a Mavignier de Castro, na Poliantéia em benefício da Cruz Vermelha Brasileira, 1917; C.C. Paladinos da Galhofa, palestra proferida em Manaus,em 21 de abril de 1915,Palais Royal, 1915. Membro fundador da Academia Amazonense de Letras, na cadeira de Raimundo Farias Brito.
Em seu artigo “O Divórcio” cuidou de demonstrar a influencia da igreja cristão na decisão de projeto de lei levado à consideração da Câmara dos Deputados. A nosso ver, conhecendo a realidade atual da sociedade estaria hoje equivocado o escritor ao afirmar, “Dir-se-ia que um perigo atordoador, por demais pavoroso, ameaça a paz benéfica dos nossos lares, tentando destruí-la pela própria base…”
mas considere-se que esta opinião era expendida em 1912.
O artigo viera a público por estímulo de uma carta que lhe fora enviada por uma mulher, conhecida nos tempos acadêmicos. Havia já, mundo afora, amplo debate sobre a questão.
Não estava equivocado. Ao final afirma,“Que o projeto do divórcio se converta, pois, em lei, o mais breve possível, eis o meu desejo. Já é tempo de nos libertamos das peias apertadas da intolerância religiosa de qualquer jaez positivista ou católica”, como demonstrar o livre pensamento sobre o instituto jurídico-religioso do casamento e o elo natural da família.
Teve ampla autação pública no Estado da paraíba, onde foi maçom reconhecido, e merece homenagem dos poderes constituidos que ofertaram seu nome a uma via pública na capital. Foi ainda deputado estadual na Paraíba, quando foi co-autor do projeto de lei nº 700, de 4 de setembro de 1930, que deu nome de João Pessoaà capital daquele Estado.