Natural do Pará foi criado em Manaus, onde foi Oficial Maior da secretaria do governo da Província, desde os primórdios, possivelmente desde 1853 então sob a chefia de João Wilkens de Mattos, até sua aposentadoria, além de exercer comissões especiais designado pelo governo. Foi diretor geral dos Indios, administrador da Mesa de Rendas de Manaus, no governo de José Pedro Vieira, e Inspetor da Alfândega, quando da abertura do rio Amazonas, mediante indicação de A C. Tavares Bastos em carta pessoal de 3 de fevereiro de 1866 dirigida ao marquês de Olinda.
Reunindo-se informações esparsas forma-se um conceito da sua figura: “… é um homem de muita moralidade pessoal e de costumes severos na família, coisa muito rara no Amazonas….”, (…) um velinho sério e de figura respeitável..”
Na carta pela qual o indicou ao cargo para a Alfândega, disse Tavares Bastos ao marquês de Olinda:
“ “Não ocultarei a V. Exa. que os conservadores deli e do Pará contam com o sr Gabriel como seu companheiro, e os liberais dizem que ele é o chefe dos outros. Mas V. Exa., digne-se de acreditar que no Amazonas não há partido algum possível, porque não há gente, e me parece que a respeito de tais provinciais a única política justa e útil é escolher os indivíduos melhores, sobretudo os honrados, sem ascepção de distinções políticas(….) O sr Gabriel é um homem honrado e moderado, incapaz de servir a partidos, com prejuízo dos seus deveres e da sua lealdade ao governo….”
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Capitão, Vereador em Manaus (1845). Professor de letras do Colégio N. S. dos Remédios (grátis) (1859). Oficial Maior da Secretaria da Província do Amazonas (1853), sucedendo a Manoel d’Almeida Coutinho de Abreu (1852). Foi Tesoureiro interino em 1865. Diretor Geral das Índias (1866).
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Em 1862 era juiz dos ausentes, suplente, da cidade de Manaus. E, fevereiro de 1862 substitui ao barão de são Leonardo na direçoa da escola N S dos remediso, de meninas.