É uma das figuras mais expressivas do seu tempo no Amazonas, embora pouco lido e estudado entre os de agora, mas mereceu a atenção de Arthur Cezar Ferreira Reis e Câmara Cascudo, especialmente em obra publicada em 1966 e reeditada em 2000, pelo Governo do Estado.
Viajou e trabalhou intensamente no interior amazonense. Em 12 de dezembro de 1905 já estava em Tefé, produzindo estudos históricos, etnográficos, poemas, mapas cartográficos e até estudos jurídicos.
Suas contribuições podem ser encontradas em jornais de Manaus, revistas da Itália, relatórios administrativos do governo do Amazonas, relatórios de congressos científicos e até na Revista de Direito dirigida por Bento Faria, respeitável jurisconsulto brasileiro.
Podemos listar: Carta do Amazonas, publicada no governo Nery; Ajuricaba, O Correio do Purus,1898; Pitiapo (poemeto) 1900; Relatório geral do Congresso Científico Latino-Americano, vol VI, p.255/317, Rio de Janeiro, 1910; Mapa Geográfico do Amazonas, 1901.
Na Revista de Direito vamos encontra-lo nos volumes XLII, p. 415, 1916; XLII, p.243, 1918; XLII, p. 453, 1918; XLIX, p.205, 1918; XLIX, p. 501, volumes L e dos volumes Li a LXXI, do ano de 1924.
Na Itália, podemos encontrar seus estudos, nos Boletins da Reale Societá Geográfica Italiana, notadamente no período de 1887 a 1900, nos fascículos VII,X e XI de julho, outubro e novembro de 1887, fascículos VI,VIII,IX de junho, agosto e setembro de 1888 e fascículo I de janeiro de 1899.
Sua carreira na área jurídica deve ter sido iniciada com o exame que prestou em 1891 no Superior Tribunal de Justiça do Amazonas para obter autorização como advogado provisionado. Em 1893 naturalizou-se brasileiro. Exerceu as atividades jurídicas em Manaus, depois em Lábrea e finalmente em Tefé onde foi promotor de justiça a partir de 18 de novembro de 1912. Nomeado em 29 de julho de 1895 foi exonerado em 4 de agosto de 1923.
Faleceu em 24 de março de 1926.
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