Trata-se de uma bricandeira popular existente em Portugal e no Brasil antes do século XIX. Com limões de cheiro que imitavam laranjas ou limões, a brincadeira molhava e sujava as pessoas com o liquido arremessada de bisnagas, seringas e gamelas. Completada com polvilho, tintas, farinha, e água suja e fétida, às vezes. Era realizada nos três dias de carnaval ( de domingo a terce-feira), nas ruas e nas casas, e também com máscaras.
A partir de 1828 começou a ser reprimida pelas legislações de posturas municipais, até ser inteiramente proibida. Teve rejeição de médicos. Só a partir de 1870 teve alta rejeição. A partir de 1840 passamos a ter bailes de máscaras, a moda veneziana, depois as grandes sociedades carnavalescas com seus desfiles, criticas e comentários picantes, seguidos dos bailes em clubes, teatros e locais selecionados, ao lado de cordões, ranchos com músicas, temas e danças especiais.
Estas brincadeiras também se desenvolveram na Barra, depoiis Manaus, na província do Amazonas.