Político, diplomata.
Nasceu em Cametá, no Pará em 1872. Filho de Raimundo José Martins.
Estudou em Belém e formou-se em Direito na Faculdade de Direito do Recife, em 1891. Advogou em Belém, sendo eleito deputado federal (1894-1897) pelo Partido Republicano. Jornalista, fundou o jornal “Folha do Norte” em 1896, foi também deputado federal pelo Amazonas (1903-1905), ministro plenipotenciário do Brasil, no Peru e governador do Estado do Pará, em 1913-1916, não concluindo o mandato.
Se formou em ciências jurídicas na Faculdade de Direito de Recife, ao voltar para Belém foi deputado federal de 1894 a 1896, em 1895 fundou um dos maiores jornais da região norte, A Folha do Norte
Foi ministro interino das Relações Exteriores no governo Hermes da Fonseca, de 10 a 14 de fevereiro de 1912
Foi governador do Pará, de 1 de fevereiro de 1913 a 27 de dezembro de 1916, quando foi deposto por um levante militar
Membro da Academia Paraense de Letras, na cadeira 14.
Faleceu no Rio de Janeiro, em 2 de julho de 1919, com 47 anos.
Fez o curso secundário em Belém, no Liceu Paraense, e de lá partiu para Pernambuco, onde
se bacharelou em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito do Recife em 1893.
Logo em seguida regressou a Belém e, mediante concurso, foi nomeado professor de
história do Liceu Paraense.
De 1894 e 1896 exerceu o mandato de deputado federal pelo Pará, eleito pelo Partido
Republicano Federal. Em 1895, fundou A Folha do Norte, jornal diário de conteúdo
noticioso, político e literário, que teve seu primeiro número veiculado em 1º de janeiro de
- O objetivo principal do jornal era lutar pelo desenvolvimento político e social da
região e defender o Partido Republicano Federal, então chefiado por Lauro Sodré. Nesse
período foi também procurador fiscal do estado do Amazonas e, por conta disso, esteve na
América do Norte a fim de negociar um empréstimo para aquele estado. Em 1897 foi
reeleito deputado federal, mas agora pelo estado do Amazonas. Exerceu o mandato até o
fim da legislatura, em 1899.
De volta à Câmara dos Deputados entre 1903 e 1905, destacou-se em 1903 na defesa do
Tratado de Petrópolis, que formalizou a incorporação do Acre ao território brasileiro e pôs
fim à disputa entre Brasil e Bolívia. Sua atuação lhe valeu o reconhecimento de suas
qualidades de diplomata pelo barão do Rio Branco, que o nomeou sucessivamente ministro
do Brasil na Colômbia, no Peru e em Lisboa. Entretanto, não chegou a ocupar o último
posto, pois, como o barão do Rio Branco foi acometido por graves problemas renais,
nomeou-o subsecretário do gabinete do Ministério das Relações Exteriores. Assumiu
interinamente o ministério entre os dias 10 e 14 de fevereiro de 1912.
Em 1º de fevereiro de 1913 assumiu o governo do estado do Pará, sucedendo a João - Antônio Luís Coelho. Em 27 de dezembro de 1916 foi deposto por um levante militar, e em
- janeiro de 1917 embarcou para o Rio de Janeiro. Após sua saída, o governo foi entregue ao
- desembargador Augusto Borborema, presidente do Tribunal de Justiça do estado. Em 1º de
- fevereiro, este foi substituído por Lauro Sodré, que iniciou assim seu segundo governo
- no Pará.
- Faleceu no Rio de Janeiro em 2 de julho de 1919
