Em 24 de agosto de 1820 explodiu no Porto, Pportugal, um movimento militar com apoio popular, especialmente de comerciantes e magistrados, contra o regime absoluto, defendendo o liberalismo.
Dele decorreu uma Junta Provisional de Governo Supremo do Reino que marchou sobre Lisboa para provocar a queda da regência e implantar a revolução liberal.
Em dezembro de 1820 foi organizada uma Junta Provisional em Portugal, presidida por Freire de Andrade, na condição de decano da Sé de Lisboa, em consequência de uma fusão politica realizada entre os grupos revolucionários da cidade do Porto e de Lisboa. Em razão disso foram realizadas eleições por sufrágio indireto destinadas a compor o corpo das Cortes Constituintes. Foram eleitos na maioria um grupo burguês de comerciantes, proprietários e burocratas.
A reunião do colegiado deu-se a 26 de janeiro de 1821, com o nome de Cortes Gerais Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, com a tarefa de elaborar um texto constitucional para Portugal, consolidando os princípios consagrados pelo movimento liberal revolucionário de 1820.
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