Historiador, chegou a manaus em abril de 1884. Historiador, professor, amazonólogo e sociólogo. Acredita-se ter nascido na antiga Província do Grão Pará. Foi um dos intelectuais que mais brilharam na Amazônia. Adquiriu a propriedade do jornal” Comércio do Amazonas”, que ele próprio dirigiu durante três anos. A 2 de fevereiro de 1888, fundou, com o Capitão Gregório José Moraes, “O Norte do Brasil”, e a 27 de julho de 1890, com os Drs. Júlio Mário, Israel Freire, Pedro Marinho e o Professor Manoel de Miranda Leão, o “Novo Dia”, jornal de propaganda das doutrinas católicas, e da defesa dos direitos da Igreja. Exerceu os cargos de Secretário Geral da Instrução Pública e Oficial-Arquivista da Secretária do Governo da Província, “Pela primeira vez, a História da América teve um curso sistematizado e universitário no Brasil. O Programa que organizou foi transcrito e comentado do Pacífico ao Atlântico”. Sob suas inspiração foi fundada a Academia de Altos Estudos, no Rio de Janeiro, com ramificação nos países Latino-americanos, sob a orientação dos senhores Conde Afonso Celso, Ramiz Galvão e outros. Criou-se a Cátedra de História da América, em bases nos documentos obtidos e mais credenciados. A responsabilidade de ensino de semelhante matéria, foi confiada ao professor Bertino de Miranda. O Sodalício logo desapareceu, sendo ciado, por sugestão ao egrégio Instituto Histórico e Geográfico, a Faculdade de Filosofia e Letras, sendo entregue a Cadeira de Ciência das Finanças do Curso de Ciências Políticas ao Professor Bertino. São muito conhecidos os seus dois trabalhos: “A Cidade de Manaus”, e a 3ª reedição dos “Anais Históricos de Barredo”, em dois volumes.
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