Músico.
Nasceu em Manaus, em 8 de setembro de 1923, filho de Jacques de Souza Lima e Ondina Mattos de Lima.
Desde os cinco anos manifestou interesse pela música. Estudou no Ginásio Amazonense Pedro II.
Com 15 anos fez sua primeira apresentação do Teatro Amazonas acompanhando artistas de nível nacional como Silvino Neto, Milton Gama e Dilu Mello. Seguiu viagem para Belém, onde foi intérprete da língua inglesa na base militar de Val de Cans no período da Segunda Guerra Mundial. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Rádio Tupi no programa Hora do Comerciário e em diversas boates. Trabalhou no filme Luz dos Meus olhos, ao lado de Grande Otelo, fazendo um número musical.
Em 1950 transferiu-se para São Paulo, passando a atuar na Tv Record, participando na parte musical dói filme “Não Matarás”, da Sorocaba Filmes, retornando depois ao Rio de Janeiro, já com o pseudônimo de Armando do Solovox.
Seguiu para os Estados Unidos da América do Norte, levado pelo empresário Carlos Machado, onde atuou em diversos shows. Recebeu Disco de Ouro (1958), Homenagem Mesbla, 1970, Diploma de Amigo da Marinha, foi eleito Cidadão do Estado da Guanabara e Cidadão Judeu, por escolha da Colônia Hebraica do Brasil.
Apresentou-se em várias cidades brasileira como Belém, Brasília, Goiânia, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, e ainda na Argentina e Chile. São suas gravações: Salada Musical, Patrícia, com o qual foi premiado em 1958, e Som de Boite com Armando’s Trio, n 1,2 e 3.
Casou-se com a Maria Lúcia Lima.
Faleceu no Rio de Janeiro em 1 de maio de 1986.
Para perpetuar sua qualidade artística o anfiteatro da Ponta Negra de Manaus tem seu nome, na forma da Lei 380, de 20 de setembro de 1986.
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