Nasceu no Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1822. Filho do sargento-mor Antônio José do Amaral e dona Maria Benedita Carneiro da Silva. Estudou com o padre João Alexandre, conhecido na sua época, no Rio de Janeiro, e em seguida estudou em Niterói, na Escola de Arquitetos Medidores, não conseguindo formar-se em razão da morte do pai.
Exerceu diversos cargos de importância. Em 1841 era Escrivão da Comissão e Marinha do Rio de Janeiro; 1842 Amanuense da Administração da Fazenda;1843 Arquivista ;1844 Amanuense da Secretaria de Governo e no ano seguinte arquivista da mesma repartição; 145 Tesoureiro de Obras; 1847 Oficial da Secretaria de Governo; Inspetor escolar de Freguesias de Niterói ( 1849); Diretor Interino de Estudos da província 1850; Presidente do Conselho da Inspeção das Escolas, e Inspetor Geral internio;1850; Diretor do Arquivo Estadual da província do Rio de Janeiro, 1850; Diretor do Censo, do Rio de Janeiro, 1851; Oficial Maior da Secretaria de Governo do Rio de Janeiro, 1855; Diretor da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha, 1859.
Foi presidente das províncias do Piaui, 1856; do Amazonas, 1857, de Alagoas, 1858 e do Pará 1859, sendo a seguir deputado geral pelo Amazonas, em 1861.
Casou-se com Maria Francisca Alvarez de Azevedo. Foi condecorado no grau de Comendador com a Ordem de Cristo no Brasil, e de Nossa Senhora da Conceição da Vila Viçosa, de Portugal.
Escreveu em vários jornais: O Pais, Jornal do Comercio, Jornal da Tarde, que fundou e dirigiu, no Rio de Janeiro em 1869. Este jornal circulou até 1872 tendo como conselheiros Vivaldi e Pacheco e depois Angelo Amaral. Este jornal depois foi substituido pelo jornal Nação, órgão político, comercial e literário, que circulou de 1872 a 1878, tendo como conselheiros Francisco Leopoldino de Gusmão Lobo e José Maria da Silva Paranhos.
Sua bibliografia é vasta.
Seu pai nasceu no Rio de Janeiro em 13 de agosto de 1782 e faleceu em 21 de abril de 1840, sendo filho de José Francisco do Amaral. Fez seminário menor e formou-se em Matemática(1807), em Coimbra. Foi major de Engenheiros, professor da Escola Militar 1811, catedrático 1819, jubilado em 1836. Chegou a deputado pelo Rio de Janeiro 1830-1833, tendo sido considerado um dos republicanos moderados. Deixou farta bibliografia.
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Chegou a Manaus 11 de março e assumiu a 12 de março a residência da Província. Foi Deputado Geral pelo Amazonas (1869).
ARQUIVO NOVO PARA CONFERÊNCIA
Nasceu no RJ em 29.8.1822 e faleceu no RJ em 7.8.1911. Filho do sargento-mor Antonio José do Amaral e Maria Benedita Carneiro da Silva. Estudou com o Pe. João Alexandre, conhecido á época, no RJ. Estudou em Niterói na Escola de Arquitetas Medidores, não se formando pela morte do pai.
25.9.1841 – Escrivão da Com. de Marinha do RJ
30.5.1842 – Amazonense da Adm. da Fazenda
28.3.1843 – Arquivista da Adm. da Fazenda
27.4.1844 – _______ da Sec. de governo
11.5.1844 – Arquivista da Sec. de governo
19.5.1845 – Tesoureiro de obras
2.5.1847 – Oficial da Sec. de governo
13.8.1849 – inspetor Escola de freguesias de Niterói
18.4.1850 – diretor interino dos estudos da província
30.05.1850 – presidente do conselho de inspeção das escolas e inspetor geral interino 2ª província do RJ
25.06.1850 – Diretor do Arquivo Estadual da Província do RJ
18.08.1851 – Diretor do Curso/RJ
6.11.1855 – Oficial maior da Sec. de Gov. RJ.
6.10.1856 – Presidente da Província do Piauí.
24.01.1857 – Presidente da Província do Amazonas (carta imp.).
28.08.1858 – Presidente da Província de Alagoas
19.02.1859 – Diretor da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha. Presidente da Província do Pará
1861 – Rep. pelo Amazonas.
Casou com Maria Francisca. Alvarez de Azevedo. Foi com. da ordem de Christo e o Braule de N. J. da Conceição de Vila Viçosa – Portugal. Escreveu em vários jornais; O País, JC fundou e dirigiu o Jornal da Tarde/RJ, 1869/1872, 5 vols., com redatores: Vivaldi e Pacheco, e depois Ângelo T. A., depois substituindo por Nação, jornal político, comercial, literário, (1872-78) com os conselheiros: Franc. Leopoldino de Magalhães Lobo, e José Maria da Silva Paranhos.
Sua bibliografia é esta:
Dic. Sobrinho, 383 (fls).
______, no RJ.
Seu pai nasceu no Rio a 13.8.1782, e morreu em 211.4.1840, filho de José Francisco do Amaral.
Fez seminário ____ e formou-se em Matemática (1807) em Coimbra.
Foi Major de Engenheiros, Prof. da Escola Militar (1811), Catedrático 1819, publicado em 1836. Deputado pelo RJ (1830-33) republicano moderado.
Oração, 9.3.1825, Academia Militar, RJ.
Astrea, Rio, 1826 a 1832, 6 vols, fala política de oposição, comedida, ao Gov. de D. Pedro I, Era redator, com José Joaquim Vieira Souto.
Simplício, jornal de humor, Rio – 1831/1833
Simplício na roça, RJ – 183/32
A verdadeira mão do Simplício – 1831
A mulher do Simplício – 1832/44
A filha única da mulher do Simplício – 1832 – (em verso)
A _______- (em verso) 1833
O Simplecio às direitas – 1833 (em verso)
No Suplicio poeta – 1840
A filha do Simplécio – 1848.
Ângelo Thomas do Amaral, nasceu no Rio de Janeiro onde foi, funcionário público de carreira desde 1841, tendo chegado a presidente das Províncias do Piauí, Pará e Alagoas. Deputado geral pelo Amazonas, foi negociante no Rio. Comendador da Ordem de Christo do Brasil e da ordem de N. S. da Conceição da Vila Viçosa, de Portugal. Publicou dentre outros: Discurso que proferiu na Câmara temporária na sessão de 29.08.1861. Rio, 1861. 37 p.
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