Nasceu em Recife, Pernambuco em 29 de maio de 1871. Iniciou os estudos no Recife. Cursou a Escola Militar do Realengo. Saiu do Exército em 1900 como Engenheiro, formado em 1899. Viajou pelo Amazonas e residiu em Manaus, na Vila Glicínia, no bairro da Vila Municipal, onde recebeu como hóspede especial, o escritor Euclides da Cunha no período de 1904-1905.
Integrou a maçonaria amazonesen, na Loja Amazonas, a partir de 23 de março de 1901, sendo depois elevado a outro grau em 4 de maio do mesmo ano.
Residindo em Paris, dedicou-se a estudos e levantamentos de dados sobre a família Imperial brasileira. Faleceu em Nova Friburgo,Rio de Janeiro, em 1945.
Escreveu vários títulos, dentre os quais, Inferno Verde, com prefácio de Euclides da Cunha, Forma de Forma, 1900.
Dos comentários críticos a seu respeito podem ser destacados “Escritor difícil ________ pelas pesquisas históricas e pela narrativa da vida amazônica, Inferno Verde” (Nelson W. Sodré – História da Literatura Brasileira, fls. 392) diz adiante o autor, fls. 464.
“ que preferimos situar como regionalista, e em cujo campo exerceu realmente grande influência, com o seu livro sobre a Amazônia – Inferno Verde – foi historiador e pesquisador de mérito”.
“As deformações do regionalismo, raiando a própria concepção do governo, surgiriam particularmente com o ardente verbalismo com que A. Rangel tentaria segui o exemplo de E. da Cunha ao pintar a violência da natureza amazônica em Inferno Verde (1908).
Com ele, estamos nos limites da literatura, quase imaginais, tal o descompasso entre a realidade e o texto, tal o ortoficio que afugenta o leitor, tira-lhe toda e qualquer possibilidade de conhecer a região pelo depoimento.”
(N. W. Sodré, fls. 383)
E o compara com R. Morais, conhecedor da região, documentarista de fato nas narrativas que faz nas suas obras específicas.
E justifica: “A prosa _____, grandiosa e solene de Euclides da Cunha (em Os Sertões) impressionou – porque era de fato impressionante – muitos espíritos e parecem sobretudo particularmente sedutora que, para captarem paisagens e costumes do extremo sul e do extremo norte, Alcides Maia, Roque Calage e A. Rangel, navegaram na _____ euclidiana – N. W. Sodré – 388. Citando Lúcia Miguel Pereira.
Alberto Rangel integrou a revista O Cenáculo – cemitoba (1895) com _______, Julio Perneta, Cruz e Souza, Euciliano Perneta, Eusébio de Menezes, Rocha Pombo e outros, revista simbolista.
Alberto Rangel, Recife, 20.5.1871, indo para SP onde iniciou os estudos. Fez Escola Militar da Praia Vermelha – engenharia militar, concluindo no RGS. ______ comandou em Niterói o pelotão de outra ___ das forças legais na revolta de 1893/94. Demitiu-se do ex, em 1900. Com o _______ fora de forma – Rio, 1900.
Foi Diretor de Terras e Colonização no Am (1900?) ______ diplomacia – indo para a Europa onde pesquisou _____ :
Textos e pretextos, Torres, 1926.
________
No rolar do tempo… Rio, 1937.
Gastão de Orleans
D. Pedro I e a Marquesa de Santos, Torres, 1916.
Faleceu em Nova Friburgo – RJ, 14.12.1945.
Inferno verde – contos – ______, 1908.
Sombras n’água – Leipzig – 1913.
Rumas e perspectivas – 1914.
Quinzenas de Campo e fauna – Torres, 1915.
Quando o Brasil amanhecia – Lisboa, 1919.
Livros de figuras, Torres, 1921.
Lume e criza, Rio, 1924.
Papeis _______, 1928, Paris.
Transauteontem, SP, 1943.
A educação do príncipe, Rio, 1945.
Vários inéditos.
Dicionário Literário Baiteiro, Raimundo de Menezes
2º ed., 1978.