Jornalista, advogado.
Nasceu em Sobral, em 28 de agosto de 1889, filho de Jesuíno Figueira de Albuquerque Lins e Maria de Nazareth Gondim Lins.
Foi aprendiz de tipógrafo com 12 anos.
Seguiu para Belém, onde foi da “Folha do Norte”, “O Jornal”, “O Tupi”, “A Província do Pará” e “Iracema”.
Mudando para Manaus, fez a Faculdade de Direito, formando em 1926. Jornalista de “O Amazonas”, em Manaus, foi o primeiro serventuário da secretaria do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, em 1917, quando da fundação da instituição.
Foi Inspetor do Serviço de Proteção aos índios, conhecendo então as línguas indígenas.
Na política foi Deputado Estadual, no Amazonas.
Retornou ao Ceará e ingressou na magistratura. Foi Juiz Municipal de Santa Quitéria, Mombaça, Assaré e Missão Velha.
Passou um tempo em Tarauacá, então vila Seabra, no Acre, de 1911 e 1912, onde foi adjunto de Promotor Público do 1º. Termo da Comarca do Tarauacá, e curador-geral de órfãos e ausentes; gerente do jornal O Município, de Pedro Leite.
Orador brilhante, poeta de extrema sensibilidade: Membro da Sociedade Cearense de Geografia e História e Sociedade Brasileira de Autores Teatrais.
Publicou: Visões do Passado (1911); Através do Amazonas (1922); Folhas Secas (1923) depois reeditado em 2022; A Pacificação dos Parintins (1925) Etnografia Indígena (1938), Flores e Espinhos (poesia), etc. Para o teatro escreveu o drama pastoril “Natal de Jesus” e “É Buraco”, revista de costumes amazonenses.
Faleceu em Fortaleza-CE, em 5 de setembro de 1939.
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