Advogado, professor, perito – contador, jornalista.
Nasceu em Humaitá, AM, em 21 de abril de 1920, filho de Francisco Plínio Coelho e Ana Ramos Coelho, casado em primeiras núpicas com Nazaré de Albuquerque Coelho., com que tem teve os filhos: Hiléia, Plínio, Naiade, Nereida. Em segundas nupcias casou com Aliete Borges Coelho.
Estudou no Colégio Dom Bosco, no Ginásio Amazonense Pedro II, na Escola Normal e na Escola de Comércio Solon de Lucena, em Manaus.
Formou-se professor pelo Instituto de Educação e bacharel pela Faculdade de Direito do Amazonas.
No serviço público foi escrivão da Vara Privativa do Crime, em Manaus, e inspetor de ensino.
Na política, em 1947, foi eleito deputado à Assembleia Constituinte do Amazonas pelo PTB – Partido Trabalhista Brasileiro e depois deputado em mandato regular. Foi deputado federal pelo Amazonas, eleito em outubro de 1950, pelo PTB coligado com o Partido Social Progressista (PSP). Foi eleito governador do Estado em outubro de 1954, pelo PTB vencendo a coligação da União Democrática Nacional (UDN) com o Partido Social Democrático (PSD), o Partido Democrata Cristão (PDC) e o Partido Trabalhista Nacional (PTN), e o PSP. Elegeu Gilberto Mestrinho como seu sucessor no governo em outubro de 1958., mais logo depois romperiam politiamente, reconciliados em 1962, e Plinio voltou ao governo, empossado em 31 de janeiro de 1963. Com o movimento de 31 de março de 1964, e o Ato Institucional nº 1 (AI-1) de 9 de abril, em 13 de junho Plínio Coelho teve seu mandato cassado e direitos políticos suspensos por dez anos, e foi substituído no governo pelo professor Artur Cézar Ferreira Reis,
Em 19 de abril de 1965, teve sua prisão decretada.
Em novembro de 1974, apoiou Flávio da Costa Brito, ao Senado, pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), mas este foi derrotado. Depois de 29 de novembro de 1979 com a mudança dos partidos políticos, se filiou ao novo PTB, de Ivete Vargas, e concorreu ao governo do estado em novembro de 1982, sendo derrotado por Mestrinho, candidato do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), que também venceu Josué Filho.
Retornou ao magistério, lecionando Direito Comercial e ciências econômicas na Faculdade de Direito do Amazonas, nde se aposentou.
Foi membro da Associação Amazonense de Professores, da Associação Amazonense de Imprensa, da Academia Amazonense de Letras e da Academia Amazonense de Letras Jurídicas.
Trata-se do único acadêmico eleito e não empossado no prazo regimental da Academia Amazonense de Letras, porque sua posse só foi realizada cerca de 26 anos depois de sua eleição, o que demonstra o reconhecimento de seu mérito literário e de orador festejado. Foi homenageado pelo governo do Estado, na administração Amazonino Mendes, sendo escolhido Vulto Estadual da Semana da Pátria, a cuja solenidade, em praça pública, não compareceu fazendo com que o governador e todo o secretariado do Estado em sua residência.
Sua ultima entrevista, e uma das raras, após a cassação do mandato, foi publicada no jornal O Murha, editado pela secretaria de Estado de Cultura, quando o autor era secretario de Estado de Cultura.
A respeto de seu governo, sugere-se a leitura de artigo do autor desta biografia, publicada na revista do Instituto Geográfico e Hstorico do Amazonas e Academia Amazonense de Letras.
Faleceu em Manaus no dia 5 de agosto de 2001.
Suas obras:
– Em defesa da autonomia municipal;
– Amazônia;
– Imperialismo e Vargas;
– Discursos e artigos abordando temas econômicos e sociais.
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