ROBÉRIO BRAGA
No trabalho que venho desenvolvendo há alguns anos para formação de uma coletânea biográfica dos Patronos das Escolas de Manaus e que agora vem de ser divulgado através da SÉRIE DOCUMENTO lançada pelo Governo do Estado através da Comissão de Defesa do Patrimônio Histórico e Artístico, a partir do nº 2, dedicado a ANTÔNIO MONTEIRO DE SOUZA (o primeiro foi escrito pelo economista ASSIS MOURÃO, filho do homenageado, Prof. Fueth Paulo Mourão, deparei-me com a vida e a obra do Barão seu pai (dela, Nair de Tefé), e que teve grande atuação em nossa região, e procurei saber de seus descendentes, estudando, o quanto a bibliografia me foi possível, e, novamente, deparei-me com o sucesso artístico de NAIR DE TEFÉ principalmente nas páginas de revistas que circularam no centro cultural do Brasil de então, como de agora, o Rio de Janeiro, que “continua lindo”, no dizer do poeta popular, e posto aos olhos de quantos tenham a ventura de vê-lo, torna-se ainda mais bonito e colorido, emocionante e sentimental, porque guarda a tradição de história política nacional, e resplandece, nas suas praias, com a beleza naturalmente sensual da mulher carioca.
NAIR foi fantástica. Na arte como na vida em família, ao lado do marido, o importante Presidente Hermes da Fonseca, e lançou-se, pela posição de primeira dama do país assumir posição significativa na gestão das coisas de interesse da sociedade.
Hoje, com estas curtas palavras a seu respeito, presto-lhe homenagem sincera, rememorando seus laços com nossa terra e dando a conhecer ao grande público, alguns de seus trabalhos, lançados na Revista CARETA, que circulou no Rio de Janeiro com bastante sucesso e cuja coleção se encontra na Biblioteca do nosso Instituto Geográfico e Histórico, a disposição para maiores pesquisas por quem se interessa pela arte de “charge”, que tem nomes regionais significativos – considerados, principalmente, os limites de nosso processo de desenvolvimento cultural, como; Mário Adolpho, Miranda, Demasi, este último, com posição resguardada já, nos centros maiores, como São Paulo e Rio.
Vamos todos “curtir” a inteligência e a sátira artística de Nair de Tefé, agora lançada aos céus.
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